Reparação racial como resposta à política de guerra às drogas

Enquanto outros países discutem maneiras de tornar o mercado legal de cannabis mais democrático, Brasil fica para trás no debate

Reparação racial como resposta à política de guerra às drogas

Em abril de 2021, a pequena cidade norte-americana de Evanston, no Estado de Illinois, virou notícia por conta da implementação de uma política pública pioneira. O município, de cerca de 75 mil habitantes, iniciou a distribuição de parte dos recursos arrecadados com a venda de maconha para uso recreativo, permitida naquele Estado desde 2020. Os valores distribuídos foram alocados em um fundo de reparação destinado aos moradores negros da região – nesse primeiro momento, famílias que sofreram com políticas habitacionais racistas nas décadas passadas receberam subsídios para auxiliar em reformas ou compra de imóveis.

Apesar da urgência de mudanças, diferentemente dos Estados Unidos e de diversos outros países no mundo, as tentativas de flexibilização do paradigma proibicionista encontram ampla resistência no cenário político brasileiro. As tentativas de legalização da cannabis, mesmo que apenas para uso medicinal, caminham a passos lentos.

Leia o artigo na íntegra no Nexo Políticas Públicas.