Antídoto ou veneno?

Liberdade, responsabilidade e transparência: um balanço do PL das ‘fake news’ no Brasil e das iniciativas similares pelo mundo.

Antídoto ou veneno?

Um vírus letal, que se espalha quase tão rapidamente quanto as fake news, parou 2020 — e deu um novo fôlego às discussões sobre desinformação na internet. Em maio, os deputados Tabata Amaral e Felipe Rigoni, na Câmara dos Deputados, e o senador Alessandro Vieira, no Senado, propuseram um projeto que ficou conhecido como o PL das fake news. O nome do projeto nunca foi esse — ele se chama “Lei brasileira de liberdade, responsabilidade e transparência digital” —, mas sua propositura esteve tão ligada a preocupações relacionadas à desinformação que o apelido era inevitável.
Fake news foi um termo popularizado durante as eleições norte-americanas em 2016 e eleita a expressão do ano pelo dicionário Collins em 2017. Práticas de desinformação não são novidade no Brasil, mas é inegável que, nas eleições de 2018, tivemos uma escalada na guerra narrativa e nas práticas de disseminação de falsidades e descontextualizações. Já o efeito concreto que essas práticas tiveram nos resultados eleitorais é mais polêmico e difícil de medir.

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