1922
Fundado em março, em junho o PCB (Partido Comunista do Brasil) é colocado na ilegalidade pelo presidente Epitácio Pessoa que, no mês seguinte, decreta estado de sítio. Seu sucessor, Artur Bernardes, toma posse em novembro, e 88% de todo o seu governo transcorre sob estado de sítio.
1923
Em novembro, Bernardes assina a Lei de Imprensa (a “lei infame”), que lhe permite censurar meios de comunicação para defender a moral e os bons costumes.
1927
Washington Luis suspende o estado de sítio em muitos estados, e o PCB volta à legalidade. Em agosto, porém, assina a Lei Celerada, que autoriza o fechamento de “agremiações, sindicatos, centros ou sociedades” que pratiquem atos contrários “à ordem, moralidade e segurança públicas”. O governo coloca o PCB na ilegalidade e suspende o jornal A Nação.
1930
Após a Revolução de 1930, Getúlio Vargas dissolve o Congresso e os Legislativos municipais e estaduais, nomeia interventores nos Estados e cria o Tribunal Especial, para julgar crimes políticos. Os presidentes Washington Luís (deposto) e Júlio Prestes (impedido
de assumir) vão para o exílio.