Eleitores vão às urnas no dia 5 de novembro nos Estados Unidos para eleger o próximo presidente do país. A eleição, que inicialmente seria uma revanche de 2020, tomou outro rumo em julho, quando o atual presidente, Joe Biden, desistiu de sua candidatura, após fortes pressões do partido, e apoiou a de sua vice, Kamala Harris, que pode se tornar a primeira mulher (e a primeira mulher negra) a ocupar a Casa Branca.
Numa disputa acirrada, Harris agora tem uma pequena vantagem na média das pesquisas sobre Trump, que tenta o segundo mandato. Embora sejam um termômetro da corrida, as pesquisas nacionais nos EUA não são necessariamente uma maneira de prever o resultado das eleições, já que o país utiliza um sistema de Colégio Eleitoral estadual para definir o presidente.
Nesse modelo, importa menos quem consegue a maioria dos votos do que onde eles são conquistados. A maioria dos cinquenta estados norte-americanos quase sempre dá vitória a um mesmo partido e só sete deles, os chamados estados-pêndulo, costumam decidir o resultado das urnas.
Separamos cinco livros para entender melhor o que está em jogo nas eleições estadunidenses: as recentes ameaças à democracia, a história do pensamento autoritário no país e as questões culturais que influenciam as decisões dos eleitores.