A terceira temporada do podcast Revoar aborda a vigilância e o vigilantismo realizados pelo Estado, por empresas e por indivíduos. A partir de conversas com especialistas, são discutidos os impactos desses fenômenos em nossas vidas e na democracia, além de possíveis formas de evitar arbitrariedades e autoritarismo.
Esses diálogos englobam proteção de dados pessoais, tecnologia, políticas públicas, segurança e justiça, entre outros assuntos relacionados. A temporada é composta por oito episódios, publicados às quintas-feiras.
O conteúdo da terceira temporada do Revoar está sob licenciamento Attribution 4.0 International (CC BY4.0)
Cuidado, estão te vigiando. Na terceira temporada do Revoar, Anna Carolina Venturini e Felipe de Paula conduzem oito episódios na companhia de especialistas que explicam como a vigilância e o vigilantismo estão presentes no dia a dia das democracias, quais são seus riscos e possíveis soluções contra arbitrariedades.
Coleta de dados por sites de buscas, grupos que fazem justiça com as próprias mãos, perfis em redes sociais. Como esses fenômenos se relacionam com vigilância e vigilantismo? Qual é a diferença entre esses dois conceitos? Na estreia da terceira temporada, Yasodara Córdova e Sérgio Amadeu nos ajudam a responder essas perguntas.
A chegada da pandemia de Covid-19 fez com que governos tivessem que se mobilizar rapidamente para conter um vírus até então desconhecido. Como as tecnologias de vigilância foram utilizadas durante a crise sanitária? João Abreu e Nathalie Fragoso exploram o tema.
Câmeras de segurança, reconhecimento facial e tecnologias de vigilância. Como a informatização e o uso da inteligência artificial possibilitaram novas e mais sofisticadas formas de vigiar? O Revoar recebe Rafael Zanatta e Pablo Nunes.
Ao menos 50% dos homens negros no país já passaram por constrangimentos em abordagens policiais. As pessoas negras também compõem 83% dos brasileiros presos injustamente por reconhecimento fotográfico. Esses números não são mera coincidência. Poliana Ferreira e Carolina Haber nos ajudam a entender quem são as pessoas vigiadas e como o Estado reproduz discriminações.
O Estado registra e coleta muitos dados e informações de todos os seus cidadãos. Como desenvolver a proteção de dados pessoais? Como funciona a inteligência estatal? E de que modo o legado autoritário da ditadura se conserva? Convidamos José Rafael Carpentieri e Paulo Rená para refletir sobre essas questões.
Como explicar a organização de grupos que trabalham à margem do Estado? Por que a ideia de justiça com as próprias mãos é tão popular? Bruno Paes Manso e Camila Asano exploram os riscos do vigilantismo para a democracia.
Com os avanços tecnológicos, o vigilantismo passou a ser praticado em ambientes virtuais. Como operam os supostos justiceiros da internet? E como o Estado pode ampliar seu poder pelas tecnologias? Caio Machado e Mariana Valente discutem cibervigilantismo e tecnoautoritarismo.
É possível se organizar para enfrentar práticas autoritárias de vigilância e vigilantismo? Como grupos historicamente discriminados desenvolveram táticas de resistência? Revoar recebe Cecília Olliveira, Nina da Hora e Silvana Bahia.
